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Policial

Após 15 dias, caso Eduarda segue em investigação

Neste domingo (12), em que se comemora o Dia das Mães, completam 15 dias desde que o corpo da menina foi encontrado.

 

O homicídio que tirou a vida da pequena Eduarda Shigematsu, de 11 anos, continua sendo investigado pela Polícia Civil. Neste domingo (12), Dia das Mães, completam 15 dias que o corpo da menina foi encontrado pela Polícia após o pai, Ricardo Seidi Shigematsu, confessar que havia enterrado a filha no quintal de uma residência não utilizada pertencente à família. Ele negou ter matado a menina e afirmou que havia encontrado a filha morta, enforcada na casa onde ela residia com a avó, Terezinha de Jesus.

Desde o último dia 28 de abril, muitas reviravoltas marcaram o caso – o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Eduarda sofreu agressões físicas e foi morta por esganadura. Antes do corpo ter sido encontrado, Eduarda estava desaparecida a quatro dias. De acordo com os depoimentos prestados pela família à polícia, Eduarda foi morta no mesmo dia em que teria desaparecido.

O principal suspeito do homicídio é o pai, Ricardo, que foi preso imediatamente após a Polícia desenterrar o corpo da menina. Na primeira semana de investigação sobre a morte da criança, um desmanche de veículos roubados em ferros velhos pertencentes a Ricardo também foi descoberto.

A avó foi presa preventivamente no dia 30 de abril, sob a acusação de estar envolvida no crime. Ela havia registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Eduarda e nega qualquer participação no homicídio. Ambas as prisões são temporárias, mãe e filho devem ficar presos por 30 dias. A mãe, Jéssica Pires, que mora em São Paulo, está em Rolândia desde o dia em que a menina supostamente teria sumido e permanece aqui durante as investigações, que correm em sigilo.

No início desta semana, a imprensa teve acesso a áudios de um aplicativo de mensagens pelo qual Jéssica se comunicou com Ricardo desde o dia do desaparecimento da filha até o domingo em que seu corpo foi encontrado. As mensagens mostram a frieza do pai, que marcaram também seu depoimento à polícia.

O caso chocou e revoltou a população de Rolândia e região, que prestou diversas homenagens à menina, na missa de sétimo dia, em uma passeata pela paz em memória de Eduarda e em visitas ao túmulo da criança.

Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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