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Caso Thiago: Necrópsia indica que menino não sofreu violência física

O laudo de necropsia feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) no corpo do bebê Thiago Rocha, de dois anos, encontrado em um ribeirão distante 9 quilômetros do parque onde desapareceu em Londrina, norte do Paraná, não identificou a causa da morte.

O resultado, dado como inconclusivo, foi divulgado nesta sexta-feira (28) pelo delegado João Reis, da Delegacia de Homicídios de Londrina, que investiga o caso.

Segundo a polícia, Thiago estava com a mãe e o namorado dela no Parque Daisaku Ikeda, zona sul da cidade, em 10 de junho, um sábado. O corpo foi localizado por bombeiros no Ribeirão Três Bocas quase uma semana depois, em 16 de junho.

Para o delegado, o período entre o desaparecimento e o achado do cadáver dificultou a perícia em descobrir como o bebê morreu.

“O laudo não conseguiu determinar a causa da morte em razão do tempo que o corpo ficou no rio, ainda também porque estava em avançado estado de putrefação”.

Como fica a investigação

Apesar do laudo não trazer respostas, o delegado acredita que o menino pode ter morrido afogado.

Segundo Reis, o inquérito policial será concluído com a chegada deste tipo de exame pericial.

O casal

Em depoimento à polícia, a mãe da criança e o namorado dela afirmaram que começaram a se organizar para ir embora do parque, e deixaram o menino no carro.

No trajeto para casa, a dois quilômetros do parque, a mãe notou que o filho não estava no veículo. Ao retornar, ela e o namorado não encontraram o bebê. Uma mulher que passava pela região acionou o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas no mesmo dia.

O delegado não adiantou se o casal será indiciado, mas antecipou algumas possibilidades.

“Na conclusão do inquérito, teremos duas possibilidades em tese: homicídio culposo, aquele que não tem intenção de matar, ou até mesmo uma fatalidade”.

Sem marcas de agressão

De acordo com o delegado João Reis, o laudo de necropsia não constatou fraturas, sinais de violência sexual ou marcas de agressão no corpo da criança, confirmando o que apontou o IML em uma perícia preliminar.

Com informações:G1/PR

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