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“Bota Fora” contra a dengue recolhe entulhos em Ibiporã

O mutirão de limpeza, que começou no dia 22 de janeiro em Ibiporã, já recolheu 190 toneladas de materiais, como móveis, eletrodomésticos, material reciclável e entulhos em pequenas quantidades. Mais de 100 caminhões de material sem serventia já foram retirados e levados para destinação correta. O “bota fora” percorre regiões com maior número de infestação e de notificações de casos suspeitos de dengue – Vila Esperança, Jardins San Rafael, Pérola e Bom Pastor.

“Além de a população estar mais preocupada e atenta por conta do aumento de casos da doença, o que colaborou para o sucesso da operação foi o trabalho de conscientização e orientação realizado previamente pelos agentes comunitários de saúde e de endemias com os moradores dos bairros, verificando possíveis criadouros do mosquito e solicitando às pessoas que deixassem os materiais nas calçadas para serem posteriormente recolhidos pelos caminhões da Secretaria de Obras para que seja dada a destinação correta dos resíduos”, aponta o coordenador da Divisão de Endemias, Aldemar Galassi.

Outro fator, acrescenta Galassi, foi a publicação do decreto nº10, de 17 de janeiro de 2020, o qual prevê que “nos estabelecimentos de maior complexidade ou acúmulo de materiais criadouros de mosquito, o proprietário do imóvel em questão será notificado para que, em até 72 horas, providencie as ações necessárias a eliminar os focos e, em caso de descumprimento, será punido com multa no valor de R$ 70,00 a R$ 350,00, exigida em dobro na reincidência, nos termos do artigo 16, da lei Municipal nº. 2.206 de 10 de setembro de 2008” (Código de Posturas do Município de Ibiporã). “Desde que as alterações entraram em vigor, as notificações vêm sendo respondidas no prazo e nenhuma multa foi aplicada. Apenas uma foi emitida nos primeiros dias do ano, antes das mudanças”, informa o coordenador de Endemias. Antes do decreto, o munícipe tinha até 40 dias para retirar os focos do mosquito do imóvel após ser notificado.

Para conter o avanço da dengue, a Secretaria de Obras também notificou os proprietários de terrenos não roçados para dentro de um prazo de 15 dias regularizem a situação. Caso não cumpra a determinação, a Prefeitura executará o serviço, e o dono do terreno pode ser multado em até R$700,00.

Risco de epidemia
Conforme o último boletim divulgado nesta segunda-feira (03), no período de 28 de julho de 2019 a 3 de fevereiro de 2020, foram notificados 1.420 casos de dengue, 136 positivos. Ibiporã está próximo de entrar em epidemia de dengue. “Temos em Ibiporã a circulação dos subtipos 1 e 2 da doença. Pessoas infectadas por subtipos diferentes em um período de seis meses a três anos podem ter uma evolução para formas mais graves da dengue”, alerta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Luquini.

Falta do inseticida
De acordo com Galassi, Ibiporã ainda aguarda o envio do inseticida Cielo (praletrina e imidacloprida). O produto substituirá o Malathion nas ações conhecidas como fumacê, visto que o mesmo, segundo o Ministério da Saúde, não tem mais se mostrado eficiente porque o mosquito já está resistente ao insumo. “A promessa do Ministério da Saúde era entregar o produto para os Estados este mês. Porém, entrei em contato hoje com a 17ª Regional de Saúde e não tinham previsão de quando ele chegará”, comentou o servidor.

Via:Tarobá News

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