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Rolândia registra primeiro caso de sarampo em 25 anos

A cidade de Rolândia foi a primeira da região metropolitana de Londrina a registrar um caso de sarampo neste ano. Essa também é a primeira ocorrência do município em 25 anos. O caso é de uma moradora de 29 anos, que, segundo a Secretaria de Saúde de Rolândia, viajou entre Porto Seguro, na Bahia, e Guarulhos, em São Paulo, no final do mês passado. A mulher já está em tratamento, assim como as pessoas próximas a ela, que já tomaram a vacina contra o sarampo. As informações foram repassadas à CBN pelo diretor de Vigilância em Saúde de Rolândia, Rafael Dias.

Ele destacou ainda que, por conta do registro do caso, o município intensificou as ações para a vacinação contra a doença. A moradora que contraiu sarampo, por exemplo, só tomou a primeira dose quando tinha um ano. O preconizado pelo Ministério da Saúde é de que a vacinação aconteça em duas etapas, quando a criança tem um ano e, posteriormente, um ano e três meses. O surto de casos, principalmente no estado de São Paulo, também fez a rede estender a aplicação da vacina para crianças que têm entre seis e onze meses.

No Paraná, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, já são sete casos confirmados da doença. São quatro em Curitiba, um em Campina Grande do Sul, na região metropolitana da Capital, um em Jacarezinho, no Norte Pioneiro, e o de Rolândia. Todos os casos, conforme o boletim, são importados do estado de São Paulo. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Acácia Nasser, destaca que é preciso aumentar a cobertura de vacinação no estado, atualmente em 82%, para, no mínimo, 95%. Segundo ela, a imunização é o jeito mais eficaz de se combater a doença.

Ela também alerta para que as pessoas fiquem atentas junto aos sintomas do sarampo, que são, além das manchas vermelhas pelo corpo, irritação nos olhos, nariz escorrendo, mal-estar e tosse persistente. De acordo com a coordenadora, o sarampo é uma doença perigosa, e precisa ser tratada sempre no estágio inicial, já que, se avançar, pode causar situações graves, como pneumonia, conjuntivite e até lesão cerebral.

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930.

Via Rádio CBN/Guilherme Batista

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