O decreto estadual nº 4942/2020, que restringiu o funcionamento de atividades não-essenciais, dividiu opiniões de prefeitos e da população. Em entrevista à rede de rádios na manhã desta quinta-feira (2), o prefeito de Ibiporã, João Toledo Coloniezi (PMDB), afirmou que ficou surpreso com as novas determinações do governador Ratinho Junior e que o decreto foi muito abrangente.
Ele afirmou que o comércio local vai acatar à decisão, no entanto, tanto a administração pública quanto os comerciantes do município discordam. “Foi muito rude com a nossa região”, lamenta João. Ele ressaltou que a prefeitura tem trabalhado para manter baixa a taxa de contaminação pelo coronavírus e que a situação está controlada.
O chefe do Executivo de Ibiporã também relatou que embora alguns comerciantes que se posicionaram contra o decreto queiram continuar com suas atividades, a recomendação da prefeitura é para que acatem à resolução estadual. Ibiporã também integra a Associação de Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), que deve definir os critérios e data para o fechamento de comércios não essenciais em reunião com os prefeitos hoje.
Para João, a situação é difícil. “A minha avaliação é que o decreto foi muito abrangente, de forma a não analisar corretamente os dados dos municípios ao redor de Londrina, analisar os municípios individualmente e não por regionais”, afirma.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Ibiporã registrou até ontem (1) 105 casos confirmados de covid-19, com 75 recuperados, 28 pacientes em isolamento domiciliar, 1 pessoa internada e 1 óbito.
Daiane Valentin
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