O Portal do Norte do Paraná
Região

MP pede cassação de alvará de posto de combustível em Londrina

O Ministério Público encaminhou à Secretaria Municipal de Fazenda denúncia contra um posto de combustível de Londrina por adulteração de gasolina. O MP pede a cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento baseado na lei municipal 10.812/2009.

Desde 2009, a legislação prevê a cassação do alvará e proíbe que os proprietários e sócios atuem na atividade e o pedido de inscrição de nova empresa no mesmo ramo. O responsável pelo estabelecimento flagrado também responde criminalmente e pode ser condenado de um a cinco anos de prisão, de acordo com a lei 8.176/91, que define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de Estoques de Combustíveis.

De acordo com o promotor Miguel Jorge Sogaiar, da 7ª Promotoria de Justiça de Londrina, especializada em Defesa dos Direitos do Consumidor e Idoso, o MP quer fazer valer a legislação e apertar o cerco contra a adulteração. “Não adulterem os combustíveis na comarca de Londrina porque vamos pedir a cassação de todos”, alerta Sogaiar.

O MP constatou a adulteração durante uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Londrina realizada em novembro do ano passado. Oito postos de combustíveis de Londrina e Cambé foram alvo da fiscalização, após uma série de denúncias dos consumidores. Também foi encontrado combustível adulterado em dois estabelecimentos de Cambé.

Na época, as bombas foram lacradas e, após o posto comprovar o descarte do produto, foram liberadas. Amostras foram encaminhadas para análise em um laboratório credenciado em Blumenau (SC). Foram encontrados alto teor de enxofre e solventes. O posto continua funcionado durante o tramite do processo administrativo.

Fiscalização

Este é o segundo pedido de cassação de alvará feito pelo MP na atual gestão municipal. Em 2017, um posto foi fechado após a comprovação das irregularidades. O Procon de Londrina pretende fazer uma parceira com a ANP para poder fazer a fiscalização da qualidade dos combustíveis. Atualmente, apenas a Agência Nacional e o Ministério Público podem coletar as amostras.

De acordo com o coordenador do Procon, Gustavo Richa, o órgão faz uma pesquisa mensal de preços dos combustíveis. Os resultados são compartilhados com a promotoria de Defesa dos Direitos dos Consumidores e Idoso. “Com a pesquisa podemos ficar alerta quando há uma diferença muito grande de preço”, comentou Richa.

Os consumidores podem relatar problemas com a qualidade dos produtos no Procon ou diretamente no Ministério Público.

Via Folha de Londrina

Foto: Reprodução/Google Maps

 

Saiba mais na programação da Rádio Cultura AM 930

Postagens relacionadas

Policial militar que morreu em acidente na BR-369 é sepultada

Cobra News (User)

Cops aplica provas do concurso da Prefeitura de Londrina, domingo (19)

Secretaria da Saúde confirma morte por gripe em Astorga

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais