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Escritório de contabilidade e residências em Londrina são alvos do Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), cumpriu na quinta-feira (31) 20 mandados de busca e apreensão em Londrina e em outras sete cidades. Os mandados, expedidos pelo judiciário de Medianeira, foram cumpridos também em Medianeira, Curitiba, Siqueira Campos, Sertanópolis, Ibiporã e Guaratuba e Taquarituba (no interior de São Paulo).

Em Londrina, o foco do Gaeco foram residências de suspeitos e um escritório de contabilidade, cujo nome ainda não foi revelado. Os endereços também não foram informados. A ação faz parte da operação Azienda, que investiga organização criminosa que mantém empresas de fachada e com sócios “laranjas”, para fraudes fiscais.

Segundo o coordenador do Gaeco no Paraná, procurador de Justiça, Leonir Batisti, os criminosos lesavam o fisco estadual ao gerar créditos tributários fictícios em benefício dos membros da organização. Entre os crimes cometidos, estão a inserção de dados falsos em sistemas, falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

“Um grupo de pessoas jurídicas, inclusive com grande participação de contadores, arranjavam pessoas para cederem documentos ou se utilizavam de documentos fraudados. Com endereços de empresas inexistentes ou pertencentes a outras, produziam papéis e estes materiais se destinavam a suprimir ou gerar crédito de ICMS”.

Batisti afirmou que ainda não há nenhuma ligação do inspetor da Receita Estadual com as irregularidades investigadas na operação Publicano. “A situação deste inspetor é dele autuar ou favorecer essas empresas que o Fisco já considera inabilitadas”, explicou.

Empresas “frias”

Entre os alvos da investigação, iniciada em 2016 pelo núcleo de Foz do Iguaçu do Gaeco, com apoio da Corregedoria da Receita Estadual, estão um inspetor regional da Receita Estadual, quatro contabilistas e um engenheiro agrônomo. Os investigados teriam constituído empresas “frias” com documentos falsos de terceiros, utilizando “laranjas” para figurarem em contrato social, mediante pagamento para cederem os nomes e documentos.

A partir da constituição das falsas empresas, os criminosos passavam a emitir notas fiscais para gerar créditos. Estima-se que, por meio de quatro empresas, teriam sido evadidos mais de R$ 43 milhões de ICMS entre abril de 2014 e maio de 2016, com o registro de operações no valor de quase R$ 500 milhões.

Fonte: Portal Paiquerê/MK

Foto: Divulgação

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