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Policial

Casa onde Eduarda Shigematsu foi encontrada morta em Rolândia passa por nova perícia nesta quinta-feira

Peritos do Instituto de Criminalística de Londrina devem passar a manhã desta quinta-feira (11) realizando novos exames nas casas onde a menina Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi morta e, posteriormente, enterrada, em Rolândia. A perícia técnica é resultado de um pedido feito pela defesa de Ricardo Seidi, pai de Eduarda e apontado como o responsável pelo assassinato da menina. O crime, de abril de 2019, é considerado um dos mais chocantes da história recente de todo o estado.

Antes de ser encontrada morta, Eduarda foi dada como desaparecida pela família. Enquanto procurava alguma pista relacionada ao paradeiro da menina, a polícia recebeu uma denúncia anônima dando conta de que ela já estava morta e, ainda, enterrada nos fundos de uma casa de propriedade de seu pai.

Diante das informações, as equipes realizaram buscas no imóvel e localizaram o corpo da garota enterrado em uma cova rasa, dentro da garagem. Ricardo Seidi foi preso logo depois e segue detido até hoje. Ele admitiu ter sido o responsável pela ocultação do cadáver, mas sempre negou o assassinato de Eduarda. O acusado disse que encontrou a filha já sem vida dentro da casa onde ela morava com ele e a avó, Terezinha de Jesus Guinaia, e, num ato de desespero, resolveu enterrar o corpo. Seidi alega que Eduarda cometeu suicídio.

A acusação, por sua vez, destaca que a menina foi estrangulada até a morte pelo próprio pai. A avó da garota também responde criminalmente por participação no caso. De acordo com a polícia, Terezinha sabia da morte de Eduarda e não disse nada. A mulher sempre negou as acusações. Ela chegou a ficar presa por dois meses por conta do crime, mas, atualmente, responde ao processo em liberdade.

A nova perícia por parte do Instituto de Criminalística adiou novamente o júri popular de Seidi e Terezinha. Era para o julgamento ter sido realizado em maio deste ano. Na época, a defesa fez o pedido pela reconstituição dos fatos, mas a chamada reprodução simulada foi descartada pela Justiça após a Polícia Científica informar que seria inviável executar os trabalhos por já ter se passado muito tempo do ocorrido. Tanto a casa onde a menina foi morta como a que ela foi enterrada já teriam passado por uma série de alterações, o que, segundo o órgão técnico, dificultaria o andamento da reconstituição. Os peritos, no entanto, aceitaram realizar novos exames periciais, o que deve ocorrer nesta quinta-feira.

Com informações:CBN Londrina

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