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Morre quarta vítima da queda de avião, em Cascavel

A quarta vítima do acidente com um avião de pequeno porte que caiu em Cascavel, no oeste do Paraná, morreu na noite de segunda-feira (18). A morte foi comunicada pelo Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).

Graziela de Souza Philippi tinha 53 anos. O marido e a filha dela também morreram no acidente. A outra vítima é o piloto.

A mulher era a única que tinha sido resgatada viva dos destroços da aeronave, mas o estado de saúde dela era grave.

“Graziela deu entrada na emergência do HU às 18h30 de domingo (17), com politraumatismo, passou por procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, mas não resistiu à gravidade do quadro”, diz um trecho da nota divulgada pelo hospital.

O acidente

O acidente aconteceu na tarde de domingo (17), na área rural da cidade. Dois trabalhadores que estavam perto ouviram o estrondo da queda e também um grito de socorro.

A família voltava do litoral de Santa Catarina, onde tinha ido passar o feriado. A aeronave caiu a poucos metros de um aeroporto particular, onde iria pousar.

As vítimas

Eduardo Philippi, marido de Graziela, era cardiologista e presidente do Cascavel Country Club. A filha deles se chamava Fernanda e tinha 12 anos.

Os corpos de pai e filha foram levados para Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, onde seriam cremados na manhã desta terça-feira. No entanto, a família decidiu realizar a cremação na quarta-feira (20), junto com o corpo de Graziela.

Magnus Padilha era quem pilotava o avião. Ele tinha experiência e era instrutor de uma escola de aviação, em Cascavel. O corpo dele foi velado na segunda-feira, em Cascavel.

Foto: Reprodução/Facebook

 

Investigação

Na segunda-feira, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, começaram a investigar as causas do acidente.

Os especialistas tiraram fotos, procuraram por peças, analisaram o espaço e o possível trajeto que a aeronave pode ter feito durante a queda.

Manutenção do avião

De acordo com o registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) do avião tinha vencido no dia 9 de novembro.

No entanto, conforme a Anac, o avião pode voar por mais 30 dias após o vencimento do documento até que seja regularizado. A aeronave, portanto, não estava irregular apesar do documento estar vencido.

Via G1 Paraná

Foto: Arquivo pessoal

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