O major Alexandro Marcolino Gomes, da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) cobrou R$ 10 mil para transferir um subordinado de unidade, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele foi preso em Maringá, no norte do estado, em uma operação que investiga cobrança e recebimento de propinas, entre outros crimes.
Nesta quinta-feira (22), mesmo dia em que a prisão preventiva aconteceu, Alexandro foi transferido ao 29º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Piraquara, onde permanece detido nesta sexta (23).
Para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o comandante da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Loanda é suspeito de cobrar valores diferentes – a depender de cada situação – como forma de alterar procedimentos disciplinares, inquéritos policiais militares e transferências.
As apurações do g1 mostraram que, no caso citado como exemplo, Alexandro ofereceu a transferência a um soldado da PM por saber que o subordinado tinha familiares na cidade em que a vaga estava disponível. Ou seja, ele sabia que o policial tinha interesse em se mudar. Para que esse processo fosse concluído, pediu R$ 10 mil em troca.
Segundo as investigações, o suspeito usava a patente elevada que tinha como forma de intimidar outros policiais militares, oferecer um “serviço” e solicitar a propina.
Em outras ocasiões, com subordinados e objetivos diferentes, foram cobrados valores como R$ 2 mil e R$ 5 mil, conforme depósitos bancários analisados pelo Gaeco.
São investigados crimes de concussão – que consiste na exigência de vantagem indevida por um funcionário público, em razão da função que exerce –, corrupção ativa e corrupção passiva.
Com informações:G1
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