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Policial

Justiça nega pedido de liberdade da avó de bebê encontrado morto em Porecatu

Processo está em segredo de Justiça e as razões da manutenção da prisão não foram detalhadas.

 

O Tribunal de Justiça do Paraná negou na última sexta-feira (7) o pedido de liberdade feito pela defesa da avó do bebê encontrado morto em maio, em Porecatu, no norte do Paraná.

O processo está em segredo de Justiça e as razões da manutenção da prisão não foram detalhadas.

A avó Michele Rodrigues, de 39 anos, está presa desde 18 de maio. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita foi detida porque agiu com descaso no cuidado do bebê Willan Rodrigues.

Segundo a polícia, Michele não prestou a devida assistência, com comida e remédios, ao menino.

Na casa, havia muito lixo e isso também pode ter sido uma das causas da morte, de acordo com a polícia. O laudo definitivo do Instituto Médico-Legal (IML) ainda não foi divulgado.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou a avó materna por homicídio, a Justiça aceitou e abriu uma ação criminal contra ela.

Um bisavô da criança também responde ao processo por ter sido omisso nos cuidados com o bebê, porém ele responde em liberdade.

A defesa da avó disse que vai reforçar o pedido de soltura para nova análise pela Justiça e que Michele Rodrigues nega ter sido responsável pela morte da criança.

A defesa ressaltou ainda que o pedido de liberdade é para que ela tenha um tratamento médico, já que sofre de depressão.

“A defesa continua com o mesmo posicionamento inicial de ela não teve a vontade livre e consciente para contribuir com o resultado de morte do neto dela. Entendemos também que ela não agiu com negligência ou imprudência, devido a esse quadro de saúde, que vai ser demonstrado no decorrer do processo, com exames psiquiátricos”, disse o advogado da avó Sérgio Reis.

Relembre o caso

O bebê foi encontrado morto na casa da avó em 17 de maio, em Porecatu, no norte do Paraná.

Em depoimento à polícia, a avó da criança disse que colocou o bebê para dormir às 22h30 de quinta-feira (16) e que voltou ao quarto para ver a criança apenas às 15h do dia seguinte – e quando entrou no quarto, o bebê estava morto.

A Polícia Civil acredita que a criança estava morta há mais dias e foi mantida dentro da casa. De acordo com a polícia, a casa estava bagunçada, com lixo, roupas e móveis revirados.

O bebê estava sendo cuidado pela avó porque a mãe da criança, que tem 17 anos, estava morando e trabalhando em outra cidade. A polícia não soube informar sobre o pai da criança.

Michele foi autuada por homicídio qualificado, por meio cruel e sem possibilidade de defesa da criança. Ela foi levada a Delegacia de Londrina, também no norte do estado.

Em 24 de maio, a avó e o bisavô do bebê foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, por meio cruel e sem possibilidade de defesa da criança.

A mãe do menino também responde pelo crime, por ato infracional comparado a homicídio qualificado.

Em 31 de maio, o MP-PR denunciou a avó e o bisavó do menino, pelo crime de homicídio qualificado, por uso de meio cruel.

A mãe da criança não foi incluída na denúncia.

Com informações do G1 Paraná

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