Recenseadores contratados temporariamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a coleta do Censo Demográfico 2022 têm recebido promessas de pagamentos de bônus de produtividade, o que faria parte de um esforço do instituto para tentar reduzir a morosidade no levantamento de informações em campo, segundo relatos ouvidos pelo Estadão/Broadcast.
Na última sexta-feira, a coleta do Censo completou 54 dias, tendo recenseado 92.130 milhões de brasileiros. Embora tenham se passado quase dois terços do período de coleta, prevista para terminar em 31 de outubro, o total recenseado representa menos da metade da população do País, estimada em 215,138 milhões de pessoas.
Na edição anterior do Censo, realizada em 2010, a coleta já tinha alcançado 80% da população nos primeiros 58 dias de trabalho em campo, com 154,2 milhões de habitantes recenseados num universo populacional menor à época, quando havia 190,733 milhões de brasileiros.
Para igualar a marca da coleta de 2010, o Censo de 2022 precisaria quase dobrar o total recenseado até agora em apenas quatro dias. Apesar do atraso, o IBGE informa que ainda não há perspectiva de prorrogar o prazo de coleta em campo. “Assim como não faz projeções de dados ou indicadores, o IBGE não especula sobre prazos”, respondeu o órgão ao Estadão/Broadcast. Questionado pela reportagem, o IBGE negou que esteja oferecendo bônus de produtividade, embora alguns avisos enviados aos recenseadores usem este termo.
Com informações:Bem Paraná
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