O Portal do Norte do Paraná
Região

Colégio da zona norte de Londrina será escola cívico-militar em 2020

Londrina terá um dos quatro colégios cívico-militares do Paraná em 2020. A escola selecionada é a Professora Adélia Barbosa, no conjunto Parigot de Souza, zona norte da cidade.

O projeto-piloto é parte do Programa Nacional Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação e Cultura (MEC), e também será implementado nos colégios estaduais Beatriz Faria Ansay, em Curitiba; Tancredo Neves, em Foz do Iguaçu; e Vinícius de Moraes, em Colombo.

O modelo é diferente dos Colégios Militares, uma iniciativa do Governo do Paraná, que já existem em Curitiba, Londrina, Maringá e Cornélio Procópio – os últimos três inaugurados em 2019. Nesse modelo a gestão é da PM e o corpo docente e demais servidores são da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.

Nas cívico-militares, a secretaria permanece responsável pelo corpo docente, currículo e trabalho didático-pedagógico, que passam a contar com o apoio de militares da reserva do Exército brasileiro, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Mais detalhes sobre o funcionamento do Colégio-Cívico Militar

Diferente dos Colégios Militares, que realizam processo seletivo para ingresso, as escolas cívico-militares têm processo de matrícula regular, como qualquer outra escola estadual. Enquanto a gestão dos Colégios Militares compete à Polícia Militar do Paraná, nas escolas cívico-militares a gestão escolar é exercida por profissionais da Seed apoiados, também, por militares.

Já em relação às escolas regulares, a principal diferença é a ampliação da matriz curricular, que passará de 800 horas-aula por ano letivo para mil horas-aula por ano letivo, ou seja, o aluno terá uma aula diária a mais. Além disso, os alunos das escolas cívico-militares contarão com aulas semanais de civismo e cidadania.

O investimento extra anual por escola de até mil alunos é de cerca de R$ 1 milhão, financiado pelo MEC com contrapartida financeira do estado para cobrir os demais gastos regulares, que superam essa cifra.

A parceria com os estados poderá acontecer de duas formas: o MEC repassa recursos para pagamento de militares das Forças Armadas alocados nas escolas, enquanto os estados custeiam as adaptações nas instalações das escolas e compra de uniformes, materiais e tecnologias; onde não houver pessoal das Forças Armadas, o MEC repassará recursos financeiros para a adaptação das escolas e os estados disponibilizarão militares das Corporações Estaduais.

Com AEN

Foto: Reprodução/Google Maps

Outras informações na programação da Rádio Cultura AM 930

Postagens relacionadas

No primeiro dia de aulas em Londrina, ônibus escola fica atolado no distrito de Guaravera

Cobra News (User)

Acir cria cartilha de prevenção à Covid-19

Idosa morre atropelada na PR-317 em Maringá

Cobra News (User)

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais