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Após denúncias de abuso a nove alunas, professor suspeito continuou dando aulas em Maringá

O professor de uma escola municipal de Maringá, no norte do Paraná, suspeito de abusar de nove alunas, foi transferido de escola e continuou dando aulas por 40 dias após o recebimento da primeira denúncia pela Secretaria de Educação.

O inquérito sobre o caso foi concluído nesta quinta-feira (21) pela Polícia Civil, e o professor, que está preso desde 14 de fevereiro, foi indiciado por estupro de vulnerável e por tentativa de estupro de vulnerável.

Um documento da Secretaria de Recursos Humanos de Maringá comprova que o professor de educação física foi transferido de uma escola para outra no fim do ano, logo depois que a Secretaria de Educação tomou conhecimento das denúncias de abuso, em outubro de 2018.

Quando o caso se tornou público, a prefeitura informou que o servidor havia sido afastado. Sem citar a transferência.

Indignada e preocupada, uma mãe de aluna da rede municipal de ensino de Maringá, que não quer ser identificada, disse que o professor estava dando aula na escola onde a filha dela estuda.

“Ele estava dando aula de novembro até o final do ano letivo, então, praticamente, quase dois meses, um bimestre dando aula (…) é uma escola municipal, então há crianças do primeiro ao quinto ano. Eu fiquei indignada, revoltada. Porque colocou em risco muitas crianças”, afirmou

A Polícia Civil só foi informada sobre o caso em janeiro deste ano. E isso, por iniciativa de familiares de supostas vítimas. Foi a avó de uma aluna que foi até o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) para denunciar o professor.

Segundo a delegada Karen Friedrich, várias testemunhas, incluindo as crianças, foram ouvidas e, antes mesmo do inquérito ser concluído, a delegada responsável, pediu a prisão do professor.

“Essas crianças relatam que esse professor praticava atos libidinosos, diversos de conjunção carnal, consistentes em beijar, tentar beijar, passar a mão em partes íntimas e também causando um grande terror às vítimas porque ele disse que chamaria os pais à direção, caso essas crianças relatassem algo aos familiares”, afirmou a delegada.

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