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Caso Eduarda: MP-PR pede que avó da menina seja presa novamente

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu para que a avó da menina Eduarda Shigematsu seja presa novamente. A mulher é investigada pela morte da neta, que tinha 11 anos. O caso aconteceu em Rolândia em abril deste ano.

Terezinha de Jesus Guinaia e o filho Ricardo Seidi Shigematsu, que é o pai de Eduarda, são réus por homicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

“Uma vez admitido este inconformismo, requer-se a atribuição de efeito suspensivo à decisão ora atacada, uma vez que a soltura de Terezinha de Jesus Guinaia gerou grande clamor e repercussão negativa na sociedade local”, afirmou o promotor de Justiça Hideraldo José Real, no documento em que pede a prisão da mulher.

Na quinta-feira (27), dia em que se tornou ré, Terezinha foi solta, depois de uma decisão judicial. O pedido da promotoria para que ela volte à prisão foi feito em caráter de urgência no dia seguinte ao que ela foi solta. Agora, cabe à Justiça decidir.

Terezinha tinha sido presa em 30 de abril. Ricardo continua detido preventivamente. Ele foi preso no mesmo dia em que o corpo de Eduarda foi achado.

Quatro dias depois do desaparecimento de Eduarda, em 24 de abril, a Polícia Civil encontrou o corpo da menina enterrado nos fundos de uma casa que pertence ao pai dela. O homem confessou ter enterrado o corpo da filha após, segundo ele, ter achado a garota morta.

A motivação do crime ainda não foi apontada – tanto o inquérito policial como a denúncia do MP-PR foram concluídos sem dizer qual foi a motivação.

 

Eduarda Shigematsu, de 11 anos.Ricardo Seidi, acusado de ter assassinado a filha.

 

O que dizem as defesas

A defesa de Terezinha tem afirmado que ela não teve participação no crime e que o inquérito não conseguiu individualizar qual seria o grau de envolvimento dela. Para a defesa, a soltura determinada pela Justiça foi a medida mais correta. Já o advogado de Ricardo não tem se manifestado.

O que diz a denúncia do MP-PR

De acordo com o MP-PR, o crime de homicídio tem agravantes, como meio cruel. Os acusados asfixiaram a menina e, conforme o MP-PR, não deram chance de defesa para a criança.

Há ainda o agravante por feminicídio, já que a agressão tem relação com o fato de a vítima ser mulher.

A mãe de Eduarda

Eduarda nasceu quando a mãe dela tinha 16 anos. Jéssica Pires perdeu a guarda da menina logo após se separar de Ricardo.

O advogado de Jéssica já havia dito, anteriormente, que discordava da soltura de Terezinha, “especialmente porque Ricardo confirmou que a avó sabia ao menos sobre a ocultação de cadáver”.

Para o advogado, em liberdade, Terezinha poderia voltar a “embaraçar a instrução criminal, produzindo versões fantasiosas”, tentando impedir a aplicação da lei.

 

Eduarda com a mãe, Jéssica Pires.

 

Com informações do G1 Paraná

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