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PF mira organização criminosa que lavou 4 bi do dinheiro do tráfico

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) as operações Sucessão e Fluxo Capital com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua com a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas entre outros crimes. Policiais estão nas ruas para cumprir 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em seis Estados da Federação, além do cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão no Paraguai.

Também foram deferidos o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias, a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais (CRC) dos Contadores investigados.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em 6 estados, confira as cidades:

  • Paraná:
    • Curitiba
    • Matinhos
    • Pontal do Paraná
    • Paranaguá
    • Londrina
    • Cianorte
  • São Paulo:
    • São Paulo
    • Barueri
  • Roraima
    • Boa Vista
  • Mato Grosso
    • Cuiabá
  • Mato Grosso do Sul
    • Campo Grande
    • Dourados
  • Santa Catarina
    • Florianópolis

Operações da PF

A Operação Sucessão é um desdobramento da Operação Spectrum, que resultou na prisão de Luiz Carlos da Rocha mais conhecido como “Cabeça Branca”, considerado um dos maiores traficantes de drogas do Brasil.

Na fase de hoje, foram cumpridas medidas judiciais em desfavor de familiares do traficante que o auxiliaram na lavagem do dinheiro de origem ilícita.

A Operação Fluxo Capital, por sua vez, tem por objetivo desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem do dinheiro por meio de movimentações milionárias, com a utilização de “laranjas”, empresas de fachada e contadores.

As investigações demonstraram que o grupo não se limitava à lavagem do dinheiro do traficante “Cabeça Branca”, tendo relação também com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas.

Durante as investigações apurou-se movimentação financeira na ordem de R$ 4 bilhões pelas empresas controladas direta ou indiretamente por apenas um dos investigados. Foram apreendidos aproximadamente R$ 12 milhões em espécie no curso das investigações.

O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai.

Após o compartilhamento de informações com a SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas e com a Fiscalia – Ministério Público do Paraguai foram cumpridos mandados de busca e apreensão em território paraguaio.

Os nomes das operações fazem alusão, respectivamente, ao fato de os alvos serem familiares do traficante “Cabeça Branca” e à vultosa quantia de dinheiro movimentada pela organização criminosa.

Via:RIC MAIS

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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