O Agosto Lilás, campanha de combate à violência contra a mulher, continua em Londrina com atividades voltadas à comunidade escolar. Nesta terça-feira (19), das 9h às 10h30, haverá palestra na Escola Municipal Ruth Lemos, no Conjunto Luiz de Sá, e na quinta-feira (21), no mesmo horário, na Escola Municipal América Sabino Coimbra, no Vista Bela. O objetivo é sensibilizar os profissionais de educação para inserir este tema nas práticas pedagógicas como estratégia de prevenção à violência.

O público-alvo são diretores, supervisores, docentes e demais profissionais que podem atuar como multiplicadores no combate e conscientização sobre a violência doméstica, bem como incentivar a inclusão do tema nas práticas pedagógicas. Os pais e responsáveis também foram convidados.
Participarão a juíza titular do 2º Juizado de Violência doméstica e Familiar, Adriana Carrilho Danna Persiani, e a Patrulha Maria da Penha do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Londrina, com a soldado Kelly Vanessa da Mota Castagnaro.
A juíza do 2º Juizado de Violência doméstica e Familiar, Adriana Carrilho Danna Persiani, contou que as palestras nas escolas vão explicar o que consiste a Lei Maria da Penha e a Patrulha Maria da Penha, as medidas protetivas e demais matérias relacionadas à lei. “Além de informar a comunidade escolar, nosso objetivo é incentivar a inclusão desses temas nas práticas pedagógicas nas escolas. É muito importante debater esse tema com a comunidade escolar para que as professoras e as coordenadoras tenham conhecimento da Lei Maria da Penha e da Rede de Enfrentamento à Violência de Londrina, e possam tirar dúvidas e repassar informações para os alunos”, frisou.
A soldado da Patrulha Maria da Penha do 5º BPM, Kelly Vanessa da Mota Castagnaro, ressaltou que a atividade reforça o compromisso da Patrulha Maria da Penha com a prevenção da violência e o fortalecimento das políticas públicas de proteção às mulheres. “Também contribui com a capacitação de profissionais para atuarem de forma integrada e eficaz na rede de apoio às vitimas. A ação busca promover a prevenção e o diálogo entre no âmbito escolar, reforçando o papel da educação na construção de uma sociedade mais segura e justa”, informou.

A secretária municipal de Política para as Mulheres, Marisol Chiesa, destacou que as escolas são canais importantes de denúncias de violência doméstica e familiar, tornando essencial a sensibilização da comunidade escolar para auxiliar no combate e enfrentamento à violência contra mulheres e crianças. “Londrina possui uma lei municipal que instituiu o Programa Maria da Penha vai à Escola, que determina justamente este tipo de ação junto à comunidade escolar. Além disso, a atividade está prevista em nosso Plano Municipal de Políticas para as Mulheres e incentiva que nosso trabalho seja realizado de forma transversal e intersetorial, por meio da parceria com a Patrulha Maria da Penha, o Tribunal de Justiça do Paraná e a Secretaria Municipal de Educação”, disse.

Para a secretária municipal de Educação, Vânia Costa, a educação é uma ferramenta poderosa para transformar a sociedade. “A participação das escolas municipais no Agosto Lilás é fundamental, pois permite que toda a comunidade escolar se torne multiplicadora na prevenção e no enfrentamento da violência contra a mulher. As escolas desempenham um papel fundamental na prevenção da violência contra a mulher e é por meio delas que podemos iniciar a conscientização, promovendo debates e oferecendo conhecimento. Todas as ações educativas que possibilitam à escola abordar esse tema são extremamente importantes, pois permitem formar cidadãos conscientes e engajados na construção de uma sociedade mais respeitosa e protegida”, expôs.
O Agosto Lilás é uma campanha nacional dedicada à conscientização sobre a violência contra a mulher, lembrando a importância da Lei Maria da Penha. Durante todo o mês, são realizadas ações de prevenção, orientação e sensibilização da sociedade, envolvendo escolas, órgãos públicos, instituições e a comunidade em geral. O objetivo é informar sobre os direitos das mulheres, reforçando a necessidade de denunciar e romper o ciclo de violência, e estimular a construção de uma cultura de respeito, igualdade e proteção contra qualquer tipo de violência doméstica ou familiar.
Foto: Emerson Dias/ NCom
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