Eram 23h14 de sábado, 23 de janeiro, quando o avião da companhia Azul tocou a pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, trazendo um pouco mais de alento para os paranaenses. O voo comercial 4768 com origem do Rio de Janeiro pousou com vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca, e que no Brasil estão sob responsabilidade da Fiocruz.
Como forma de agilizar o processo, a distribuição para as 22 Regionais de Saúde começa já na manhã deste domingo (24), a partir das 6h30, com os caminhões saindo do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, e as aeronaves do Aeroporto do Bacacheri, também na Capital.
De acordo com o planejamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), 15 regionais receberão as cargas por meio de transporte aéreo. As outras sete (Litoral, Curitiba e Região Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, União da Vitória, Guarapuava e Telêmaco Borba) por via terrestre.
“Vamos levar rapidamente para as regionais de saúde para continuar a campanha de vacinação. Os lotes vão começar a chegar em fluxo contínuo, mas precisamos ainda de muitas doses. Estamos em contato permanente com o Ministério da Saúde para que esse fluxo não pare”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Margely de Souza Nunes, diretora do Cemepar, explicou que, a partir do momento em que o Ministério da Saúde sinalizou a quantidade de doses, foi feita a organização para preparar os volumes e a distribuição para as regionais. “Estamos trabalhando desde cedo neste sábado para planilhar as quantidades e organizar essa distribuição”, afirmou. “A expectativa é que isso se torne uma rotina. Estamos bem animados e bem confiantes”.
A remessa com pouco mais de 86 mil doses é a parte que cabe ao Paraná dos 2 milhões de imunizantes importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. Ela vai ampliar o alcance da proteção ao chamado grupo prioritário, formado por profissionais de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas. A definição de prioridade segue o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Governo Federal.
Com informações:AEN
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