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Segundo estudo, pessoas mais velhas compartilham mais fake news

Até que ponto um boato espalhado nas redes sociais tem credibilidade? Em algumas situações, as chamadas fake news são difíceis de serem verificadas. Em outras, as notícias falsas podem gerar desconfiança do leitor. De acordo com um estudo americano, pessoas mais velhas, que não nasceram na era digital, têm mais dificuldade em fazer essa distinção.

A análise das universidades de Princeton e Nova York, publicada pela revista Science Advances em janeiro deste ano, avaliou o perfil de 3,5 mil internautas no Facebook durante a eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos. Aqueles que têm idade superior a 65 anos compartilharam sete vezes mais notícias falsas do que os com idades entre 18 e 29 anos.

A mentira na internet se torna viral em questão de segundos. Whatsapp e Facebook são redes sociais de difícil aprendizado para gerações que não são “nativas digitais”. E essa falta de conhecimento das pessoas mais velhas pode ser uma das responsáveis pela viralização das fake news por parte dos idosos.

O professor de Jornalismo do Centro Universitário Internacional Uninter Alexsandro Ribeiro destaca aspectos da baixa relação que os mais velhos têm com a tecnologia: “o contato com a máquina, com o aparato tecnológico e com sua linguagem; a barreira do aprendizado vinculado ao excesso de informação do meio dificulta; e o desconhecimento ou pouca proximidade com a cultura digital, ou seja, com o ambiente em que se circula ao se apropriar da tecnologia para navegar em cenários digitais e virtuais é parte da explicação”.

Apesar da dificuldade das pessoas mais velhas com a comunicação através das redes sociais, é possível prevenir certos problemas para além da viralização das notícias falsas, como evitar certos golpes que os idosos sofrem.

Via Estadão Conteúdo

 

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