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Paraná tem a quarta maior taxa de ocupação nas UTIs exclusivas para Covid pelo SUS do Brasil

A nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quarta (12) aponta para ligeira redução nas taxas de mortalidade nas últimas duas semanas. O número de óbitos, no entanto, permanece em um patamar alto. Também foi observada, em grande parte dos estados, redução da taxa de ocupação de leitos UTI de Covid-19 para adultos. A análise é relativa à Semana Epidemiológica de 2 a 8/5.
Os pesquisadores do Observatório alertam: “É fundamental o reforço das ações de vigilância em saúde para fazer a triagem de casos graves, o encaminhamento para serviços de saúde mais complexos, bem como a identificação e aconselhamento de contatos. Nesse sentido, a reorganização e ampliação da estratégia de testagem é essencial para evitar novos casos, bem como reduzir a pressão sobre os serviços hospitalares”.
O Paraná, no entanto, é um dos sete estados com ocupação acima de 90% nas UTIs Covid pelo SUS. O Estado é o quarto com maior taxa: 93%. Curitiba também aparece com uma das sete cidades com alerta máximo no quesito lotação de UTIs: 92%.

As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS, entre os dias 3 e 10 de maio, apresentaram quedas relevantes na Região Norte, com o Acre e o Amazonas deixando a zona de alerta. No Sudeste houve a saída de Minas Gerais e Espírito Santo da zona de alerta crítico. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e o Distrito Federal apresentaram quedas no indicador superiores a 9 pontos percentuais e Mato Grosso deixou a zona de alerta crítico. O Nordeste manteve relativa estabilidade, com alguma melhora do indicador no Maranhão e Ceará e permanência de cinco estados com taxas de 90% ou mais. No Sudeste, o Rio de Janeiro, que entrou na zona crítica um pouco mais tarde do que os outros estados da região, nessa fase recente da pandemia em que se registrou sobrecarga no sistema de saúde em todo o Brasil, agora é o único que permanece nela. Na Região Sul, o Rio Grande do Sul manteve a tendência de queda, se diferenciando ainda mais dos outros estados, que se mantiveram com taxas superiores a 90%. Sete estados encontram-se com taxas de ocupação iguais ou superiores a 90%: Piauí (90%), Ceará (90%), Rio Grande do Norte (95%), Pernambuco (96%), Sergipe (97%), Paraná (93%) e Santa Catarina (91%).

Seis estados e o Distrito Federal apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%: Rondônia (88%), Tocantins (81%), Bahia (80%), Rio de Janeiro (87%), Mato Grosso do Sul (85%), Goiás (84%) e Distrito Federal (81%).

Nove estados estão na zona de alerta intermediário (≥60% e <80%): Pará (69%), Amapá (72%), Maranhão (67%), Alagoas (74%), Minas Gerais (79%), Espírito Santo (77%), São Paulo (79%), Rio Grande do Sul (73%) e Mato Grosso (79%). Quatro estados estão fora da zona de alerta: Acre (57%), Amazonas (55%), Roraima (37%) e Paraíba (59%).

Sete capitais estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 iguais ou superiores a 90%: Porto Velho (92%), Teresina (96%), Natal (92%), Aracajú (99%), Rio de Janeiro (93%), Curitiba Leitos de UTI para Covid-19 (92%) e Goiânia (92%). Seis capitais estão com taxas superiores a 80% e inferiores a 90%: Palmas (89%), São Luís (85%), Fortaleza (88%), Vitória (88%), Campo Grande (82%) e Brasília (81%).

Dez capitais estão na zona de alerta intermediário, com taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%: Belém (65%), Macapá (78%), Recife (79%), Maceió (73%), Salvador (74%), Belo Horizonte (75%), São Paulo (77%), Florianópolis (68%), Porto Alegre (64%) e Cuiabá (66%). Quatro capitais estão fora da zona de alerta: Rio Branco (58%), Manaus (55%), Boa Vista (37%) e João Pessoa (49%).

Segundo a Fiocruz, é pertinente dizer que, por um lado, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no país vão dando uma sinalização de melhoria no quadro geral da pandemia. Por outro, a magnitude do indicador, de forma geral, ainda é predominantemente preocupante. Nunca é demais lembrar das repercussões da sobrecarga colocada pela Covid-19 sobre o sistema de saúde, que terminam por afetar atendimentos de necessidades por outras condições de saúde. Esta conjuntura propicia o agravamento de problemas de saúde na população e compromete o próprio desempenho do sistema frente à pandemia.

A entidade reforça também que “se mantém a necessidade de aceleração da vacinação, do distanciamento físico entre pessoas fora da convivência domiciliar, da higiene frequente das mãos e do uso de máscaras de forma adequada. Uma nova explosão de casos de Covid-19 a partir do patamar epidêmico atual, que permanece elevado, será catastrófico”.

Com informações:Bem Paraná/Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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