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Paraná registra um caso de violência contra a mulher a cada seis minutos

A cada seis minutos, um caso de violência contra a mulher é registrado no Paraná. Segundo informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2019, último ano com dados disponíveis, foram registrados 81.865 casos desse tipo no Paraná, em situações que envolvem homicídios dolosos (inclusive feminicídio), lesão corporal dolosa/violência doméstica, ameaças, estupro e estupro de vulnerável.

Na comparação com o ano anterior, os dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) apontam para um aumento de 18,59% no número de ocorrências, sendo os tipos de violências mais comuns de serem registrados os casos de ameaça (58.680 casos, o equivalente a 71,7% do total) e de lesão corporal dolosa (17.796 registros, ou 21,7%).

Os números chamam a atenção e evidenciam uma cultura de violência de gênero enraizada em nossa sociedade, com desdobramentos trágicos. Foi assim em dois episódios registrados recentemente na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em um caso de feminicídio em São José dos Pinhais e outro de estupro de vulnerável na mesma cidade.

Na primeira situação, dois irmãos, Leonardo e Ricardo Xavier Simões, foram detidos e serão indiciados pela morte da jovem Maria Helena de Jesus, de 22 anos. O primeiro responderá por feminicídio e ocultação de cadáver e o segundo, que está foragido, por ocultação de cadáver.

Leonardo, inclusive, se apresentou ontem ao delegado Fábio Machado, responsável pelas investigações, e confessou o crime, que teria ocorrido no dia 12 de janeiro, durante uma festa na casa do acusado. A principal suspeita é de que o homem teria ficado com ciúmes após Maria Helena se envolver com uma das participantes da festa e, depois de uma briga, a matou, contando com a ajuda do irmão para jogar o corpo em um ponto da Estrada da Graciosa, na Serra do Mar.

Já na última terça-feira, quatro pessoas foram presas por abuso sexual de uma criança de 11 anos na praça do Verbo Divino. Os três homens suspeitos foram flagrados por agentes da lei em uma barracada com a menina, sendo que um deles estava com ela deitava em seu colo e outro a acariciava, enquanto um terceiro ingeria bebida alcoólica e assistia a tudo.

Próximo ao local da abordagem, uma mulher foi localizada bastante nervosa e incomodada com a presença da Guarda Municipal. Abordada, ela disse ser a mãe da criança e ainda confessou ter levado a menina ao local para trocá-la por dinheiro ou droga

Aos guardas, a criança relatou ainda que não comia nada há dois dias, e eles então compraram um lanche para ela. Mesmo bastante assustada, a criança, em agradecimento, desenhou uma flor enquanto eram realizados todos os procedimentos do flagrante e em seguida o entregou aos guardas que a salvaram.

Com informações:Bem Paraná

foto: Getty Images/iStockphoto/ JOHN GOMEZ

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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