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No Paraná, 38% dos pequenos negócios tiveram acesso ao crédito durante a pandemia

Uma pesquisa feita pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, revelou que no mês de setembro houve uma melhora no acesso ao crédito por parte dos pequenos negócios paranaenses. De acordo com o levantamento, entre as micro e pequenas empresas do estado que buscaram empréstimos, 38% tiveram o pedido aprovado pelas instituições financeiras.

O número está onze pontos percentuais acima do indicador obtido na pesquisa feita na última semana de agosto. A média paranaense também está acima da média nacional, de 31%. No Paraná, 10% dos empresários aguardam resposta e 52% não conseguiram o empréstimo. Em todo o estado, 46% dos empreendedores já buscaram crédito desde o começo da pandemia, quarto menor índice em relação a todos os estados brasileiros. A média nacional é de 50%

A 8ª Pesquisa sobre o impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios foi realizada entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro e ouviu 6.033 donos de micro e pequenos negócios em todo o Brasil, sendo 587 deles paranaenses.

Na avaliação do Sebrae, o aumento identificado na pesquisa ocorreu principalmente em virtude da retomada da maior parte das empresas à atividade (segundo a mesma pesquisa, 85% das empresas já voltaram a operar no estado; em agosto, eram 79%). Com isso, os pequenos negócios puderam apresentar um melhor histórico de faturamento às instituições financeiras, melhorando as chances de aprovação do crédito. Outro fator relevante foi o lançamento da 2ª fase do Pronampe, no início de setembro, que disponibilizou mais recursos para novos empréstimos.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, ainda há muito que melhorar no acesso das pequenas empresas ao crédito, mas os avanços precisam ser comemorados. “Se olharmos os dados gerais, vamos perceber que os donos de pequenos negócios ainda têm bastante receio na hora de procurar um empréstimo. Tanto que,no Brasil, apenas metade deles buscaram esse recurso, mesmo com todas as dificuldades impostas com a perda de faturamento. E, ainda assim, só 31% deles tiveram sucesso. De todo modo, ações como o Fampe e o Pronampe se mostraram fundamentais e precisam ser consolidadas”, comenta.

Carlos Melles destaca ainda a maior participação de instituições financeiras não bancárias, como cooperativas de crédito, sociedades de crédito direto, bancos regionais e agências de fomento na concessão de crédito para os pequenos negócios. Essas instituições financeiras, segundo ele, aumentaram sua participação novolume total de crédito e alcançaram, inclusive, melhores taxas de aprovação.

Fonte:Bem Paraná

Mais informações na programação da Rádio Cultura AM 930

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