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Política

Ministério Público pede à Câmara cassação do mandato de Boca Aberta

O Ministério Público de Londrina (MP-PR) pediu à Câmara dos Deputados a cassação do deputado federal Boca Aberta (PROS-PR) por quebra de decoro parlamentar.

O pedido foi feito em uma representação dirigida ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelos promotores Renato de Lima Castro, do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), e Ricardo Benvenhu, da 26ª Promotoria de Justiça.

A representação se refere a quatro fatos que, na avaliação do MP-PR, violam o princípio do decoro e da probidade.

Dois deles são episódios em que Boca Aberta foi acusado de agredir física e verbalmente dois oficiais de justiça. De acordo com os promotores, um deles tentava notificar o deputado, quando as supostas agressões teriam ocorrido.

A petição também descreve um episódio em que o político teria proferido ofensas, intimidado, ameaçado e desacatado agentes da CMTU que estavam fiscalizando uma feira livre em Londrina. As cenas foram registradas em vídeo anexado à representação.

“Como se assiste, (Boca Aberta) joga as placas das obras municipais da Prefeitura, bate a porta do carro, chuta, empurra e se joga em cima de carros da Companhia, tudo isso amplamente divulgado pelas mídias sociais e com a identificação do Deputado”, diz o ofício elaborado pela Procuradoria Geral do Município (PGM) enviado ao MP-PR, que serviu de base para o requerimento dos promotores.

Outro fato relatado pelo MP-PR ocorreu em junho deste ano, quando ele entrou no prédio da prefeitura de Londrina e teria promovido aglomeração de pessoas em meio à pandemia de coronavírus.

“O Deputado Federal liderou uma verdadeira ‘festa’ na sede administrativa deste Ente federativo, acompanhado de banda e diversas pessoas que o seguiam, dançando e fazendo gestos obscenos dirigidos a uma imagem do Chefe do Executivo do Município de Londrina”, lê-se no ofício da PGM.

O MP-PR pede que a representação seja encaminhada ao Conselho de Ética da Câmara Federal e que o plenário da Casa aplique a pena de perda do mandato.

Paralelamente, o MP-PR também enviou ao Ministério Público Federal (MPF), que tem competência jurídica para investigar deputados federais, um ofício pedindo que seja apurado suposto crime de improbidade administrativa.

Com informações:Tarobá News

Essas e outras informações na nossa programação Rádio Cultura AM 930

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