“Não acreditamos que as demissões vão se intensificar. A questão é quando vão recomeçar as contratações. O mercado de trabalho vai piorar por um aumento na procura por emprego e por uma ausência de geração de vagas. Se continuar o movimento de demissões, vai perder força. Já tivemos melhora nos níveis de atividade econômica em junho e julho, o mercado de trabalho responde com defasagem”, avaliou Maria Andreia Lameiras, técnica de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A proxy da taxa de informalidade – que estima a proporção de pessoas trabalhando na informalidade em relação a toda a população ocupada – aumentou de 32,5% na terceira semana de julho para 33,5% na quarta semana. O avanço da proporção de trabalhadores informais no mercado de trabalho significa que os mais atingidos pela perda de emprego na quarta semana de julho foram os que atuavam em posições formais.

“Teve mais gente trabalhando de forma informal do que na semana anterior”, confirmou Maria Lucia Vieira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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